Carnaval de Rio Claro terá turistas nas arquibancadas e nas escolas de samba
Das arquibancadas, camarotes e frisas, centenas de turistas da região estarão também se confraternizando com os anfitriões rio-clarenses e, muitos deles, somando-se às torcidas das escolas.
01/02/2016 00:00
Prontas para ocupar um lugar nas arquibancadas, camarotes ou frisas, ou resolvidas a desfilar em uma das quatro escolas de samba da cidade, muitas pessoas de outros municípios e até de outro estado irão desembarcar em Rio Claro nos próximos dias para prestigiar o carnaval rio-clarense.
São sambistas, passistas, destaques, intérpretes ou pessoas que preferem, simplesmente, se misturar aos figurantes de uma ala para defender as cores de suas escolas do coração durante os 75 minutos de desfile destinados a cada agremiação.
A piracicabana Carin Verdi Cançado é um bom exemplo dessa disposição. Ela manterá, este ano, a tradição de desfilar em escolas de samba de Rio Claro. “Ainda estou dividida entre duas delas, mas sem dúvida vou estar na avenida”, garante. “Faço isso há muitos anos, adoro o carnaval rio-clarense, que é mesmo muito bom, com desfiles maravilhosos”, justifica.
Outro confesso admirador do carnaval local é Antonio Eduardo da Costa, nascido e residente em Araras, que virá com a esposa, Rosângela, e mais um grupo de amigos para desfilar na Unidos da Vila Alemã (UVA). “O Carnaval de Rio Claro é uma referência no interior de São Paulo, não tem como ficar de fora”, assegura.
Ansiosa por vestir a fantasia com a qual se incorporará a uma ala da escola A Casamba, Aline Gullo, rio-clarense de origem, residente há 40 anos em São Paulo, também estará trazendo com ela uma turma animada para defender o amarelo e branco de sua agremiação. “Já escolhemos a ala, pagamos as fantasias e alugamos uma chácara para acomodar nosso grupo que tem 10 pessoas”, explica. “Agora, é só esperar o momento para cruzar a linha de largada na passarela do samba”, resume.
Fernanda Reginatto, também da escola amarelo e branco, estará participando do desfile com amigos de Porto Alegre e São Paulo.
Wendel Luis Camargo, da Samuca, conta que já intermediou o aluguel de chácaras na cidade para um esquadrão de aproximadamente 40 amigos, que virá de São Paulo para engrossar o coro do samba-enredo da escola no percurso da Rua 3-A, palco do carnaval rio-clarense. “O azul e branco está na alma desse pessoal”, afirma, referindo-se às cores que caracterizam a escola. “É diversão e amor pela escola na passarela do samba”, anuncia.
Acostumado a vir de Araras, sua cidade natal e onde mora, toda vez que há ensaios da bateria da Grasifs, o ritmista Dirceu Alves de Souza mantém essa tradição há 15 anos, tocando o repinique. “É uma emoção ver o pavilhão da escola tremulando na avenida, o coração bate mais forte”, revela. De São Carlos, Daniel Miyasaka e outros três amigos também se entregam ao vermelho e branco da escola mais antiga do município em atividade.
Das arquibancadas, camarotes e frisas, centenas de turistas da região estarão também se confraternizando com os anfitriões rio-clarenses e, muitos deles, somando-se às torcidas das escolas. Na pista ou assistindo aos desfiles, um reconhecimento ao espetáculo que o carnaval da chamada Capital da Alegria vem produzindo ao longo de tantas décadas.

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