Vigilância de Santa Gertrudes orienta sobre Febre Maculosa

Recentemente a Vigilância Epidemiológica confirmou um caso em morador do Bairro São Joaquim, em Santa Gertrudes.

22/01/2016 00:00

Agentes de saúde começaram uma campanha de orientação à população sobre os riscos da febre maculosa. Recentemente a Vigilância Epidemiológica confirmou um caso em morador do Bairro São Joaquim, em Santa Gertrudes.

Segundo relatos do paciente, ao atravessar o Córrego do Caju (conhecido por Córrego Faxina) para chegar ao Bairro Nova Santa Gertrudes o morador foi parasitado por carrapato estrela e após alguns dias apresentou febre, dor de cabeça, náusea, manchinhas pelo corpo e dor muscular e procurou atendimento médico. Com a informação sobre a picada do carrapato, o médico suspeitou de febre maculosa e iniciou o tratamento. O paciente recebeu atendimento ambulatorial e evoluiu para cura. A taxa de mortalidade está diretamente relacionada ao diagnóstico precoce e a rápida instalação da terapia apropriada.

A Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN) realizou uma pesquisa acarológica no local e identificou a presença de duas espécies de carrapatos transmissoras da Febre Maculosa, o Amblyoma cajennense e o Amblyomma dubitatum, classificando o local como Área de Transmissão para Febre Maculosa Brasileira.

A Vigilância Epidemiológica solicita a população que procure atendimento médico se apresentar sintomas como: febre alta, dor de cabeça, pontinhos avermelhados na palma das mãos e sola dos pés, dores no corpo, costas e batata da perna, no período de 2 a 15 dias após ter frequentado área de mata, lagos ou rios, áreas de pastagem e contato com animais ou ter encontrado sinais de picada no corpo.

Lembre-se sempre de informar ao médico se foi picado por carrapato ou se frequentou área de risco. Esta informação pode facilitar o rápido diagnóstico e a utilização de medicação adequada.

Atenção: 

- Ao retirar o carrapato utilize uma pinça e faça leves torções para soltá-lo.

- Nunca esmague o carrapato com as unhas.

- Nunca use fósforo, cigarro ou agulha para retirá-lo.

- Coloque os carrapatos retirados em um pote com álcool, quando estes morrerem descarte no esgoto.

- No caso de frequentar qualquer local de risco, utilize roupas claras, calças compridas com meias e botas por fora da calça. Vistoriar o corpo a procura de carrapato a cada 3 horas. Se encontrar, retirá-lo sem esmagar.

- Mantenha a vegetação do quintal ou terreno sempre baixa.

- Faça o controle diário de seu animal de estimação, por meio de “catação” manual de carrapatos. Para isso utilize luvas. Se a infestação for grande, consulte um médico veterinário.

- Se houver infestação em sua residência, procure um profissional técnico para orientação ou contrate empresa especializada em controle de pragas.

Em caso de dúvida entrar em contato com a Vigilância Epidemiológica ou a Vigilância Sanitária pelo telefone 3545-4020.

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